tag:blogger.com,1999:blog-9084789131917154812024-03-14T05:57:47.010-03:00BarbaridadesBárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.comBlogger169125tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-61118473575990777542013-11-10T12:09:00.001-02:002013-11-10T12:10:56.500-02:00Financiador da desigualdade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Até na linguagem ele é cinematográfico. John Perkins teve uma vida digna de roteiro hollywoodiano, só que sua história não é ficção. “Confissões de um assassino econômico” é a autobiografia de um homem que trabalhou para o fortalecimento do imperialismo estadunidense e, consequentemente, para a manutenção do sistema capitalista no planeta. Com falsos argumentos humanitários, Perkins convencia líderes de países periféricos a aceitar empréstimos do FMI e do Banco Mundial. Ele os seduzia com promessas de crescimento econômico e desenvolvimento social, fazia cálculos absurdos e simulava resultados positivos para conseguir a confiança dos mais pobres, fazendo-os contrair dívidas astronômicas com os Estados Unidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Embora as visitas a países como Equador e Indonésia, entre as décadas de 60 e 70, tenham servido para que Perkins conhecesse um pouco da cultura das populações locais, o assassino econômico não abriu mão de sua missão. No livro o autor mostra-se arrependido e acredita que sua publicação diminua sua culpa, mas o que está feito está feito. O fato é que John Perkins assume que colaborou para a desigualdade entre os países, para a miséria dos subdesenvolvidos e para a subserviência de milhões de pessoas ao cruel império global. Projetos de expansão da infraestrutura dos transportes, telecomunicações e de produção de energia elétrica seduziram povos e criaram neles a esperança de entrar para a lógica do mundo globalizado e rico. Quando na verdade, o que estava acontecendo era um golpe do que o próprio Perkins chama de “corporatocracia”.</div>
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Esse termo é usado no livro para designar a rede formada por grandes empresas multinacionais e pelo governo dos Estados Unidos. Uma dessas empresas contratou Perkins com o cargo de economista, sendo que ele se formou em Administração. Vaidoso, aceitou o convite de um amigo da família de sua esposa Ann para trabalhar com ele em algo que o daria alto retorno financeiro. Por trás das ofertas e propostas de desenvolvimento, o objetivo verdadeiro de um assassino econômico era firmar contratos lucrativos para as firmas multinacionais de construção e levar os países a fazer empréstimos que eles nunca seriam capazes de pagar. Em sua função, Perkins exercia o papel de um agente corporativo que deliberadamente exagerava o potencial de retorno econômico desses investimentos. Perkins se aproximava de políticos e famílias poderosas dentro desses países, pois de acordo com a lógica do esquema, apenas essa minoria se beneficiaria com tais negócios. As oligarquias enriqueceriam às custas da decadência acelerada do padrão de vida da maior parte da população.</div>
<div style="text-align: justify;">
No momento em que os gestores dos países endividados percebiam que pagar os débitos havia se tornado uma opção inviável, Perkins retornava à cena junto às agências internacionais de empréstimos e as grandes empresas então agiam para controlar os recursos e a política econômica da nação devedora. Claro que isso é uma das estratégias que fazia parte do plano imperialista. O relato de Perkins denuncia que, na atual fase do capitalismo, conquistar territórios e influenciar povos não é mais missão dos exércitos e das lutas armadas, mas sim da ocupação econômica e simbólica (portanto cultural) através das grandes corporações. Nesse jogo de poderes, Perkins foi uma peça-chave do lado vencedor.</div>
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Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-78688154594322047762013-07-11T18:48:00.002-03:002013-07-11T18:48:19.913-03:00É preciso esquecer-se, estar vivo e olhar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
O acaso não agracia a todos. Se eu tivesse a honrosa oportunidade de falar algumas poucas palavras a Henri Cartier-Bresson, seriam essas. O filme 'Ponto de Interrogação' (1994), dirigido por Sarah Moon, apresenta um homem instigante que, de forma encantadora, revela-se tímido e modesto. O que mais me impressionou no filme, gravado quando o ilustríssimo fotógrafo tinha 86 anos, foi a captura da avidez que Bresson tinha por liberdade. Uma década antes de sua morte, ele era jovem pelas questões que tinha em aberto e pela lucidez com que as apresentava. Porém, mostrava-se maduro pela leveza despreocupada com que as encarava.<br />
<br />
Cartier-Bresson disse que o acaso foi generoso com ele, mas o destino ou a sorte não contemplam qualquer um. As circunstâncias que levaram Bresson a se encontrar no lugar certo e no momento certo foram construídas por ele mesmo. A imersão feita ao passar longos períodos em um lugar, como fez na experiência na Costa do Marfim, e sua paciência em observar o ambiente antes de começar a fotografar propiciaram as situações que Bresson considerou humildemente como ocasionais. <br />
<br />
A intimidade de Cartier-Bresson é o próprio ponto de interrogação que dá nome ao filme. Bresson foge das perguntas feitas pelos seus amigos, deixando as questões suspensas no ar, o que, de certa forma, demonstra o título da obra. Muito próximo da filosofia Zen, o fotógrafo acreditava que não havia conclusões para nada, pois, segundo ele, a "vida é uma contradição". Sua carreira foi marcada por atitudes libertárias. As sucessivas fugas do campo de concentração na Alemanha durante a segunda guerra mundial são provas disso. Bresson não aceitava rótulos. Talvez por essa razão se esquivasse dos questionamentos sobre sua vida e expunha tão sutilmente seus pensamentos. Ele se escondia, evitava ser aprisionado por definições e, então fazia rodeios, sempre provocando a partir de suas respostas ainda mais indagações. Justamente por causa dessa postura sua personalidade é tão intrigante. Em um dos momentos que dribla uma interrogação, Bresson aparece afirmando que "a intimidade é algo secreto". Ele era realmente discreto.<br />
<br />
Durante o filme fica claro que o Bresson não se sentia à vontade em frente às lentes, não gostava de ser filmado. Sobre esse quesito, é muito curiosa a parte da gravação em que ele pede para apagarem uma lâmpada que o incomodava, ele alegou que na penumbra seria mais íntimo. Quando, na verdade, a exposição de sua privacidade o perturbava. Rejeitar a fama é mais um exemplo da conduta libertadora adotada por Bresson. Ele considerava a notoriedade aprisionadora, pois, apesar de se mostrar feliz por as pessoas apreciarem seus trabalhos, acreditava ser necessário se reinventar sempre. Em uma de suas muitas citações, Bresson fez referência a Degas que, em uma fala extremamente sagaz, disse que é ótimo ser famoso, "com a condição de ser desconhecido".<br />
<br />
O fotógrafo que “vestiu a camisa da fotografia”, como ele mesmo disse, praticava outras formas de expressão artística. Bresson dedicou boa parte de sua vida aos desenhos e às pinturas. Para ele, a fotografia era “explosão” e o desenho “meditação”. Bresson achava que faltava grafismo na fotografia, mas seus registros eram muito equilibrados. Nas suas próprias palavras: “quando vejo alguma coisa que não está na proporção certa... isso me irrita. Me irrita muito. A minha alegria é a geometria.” A técnica, a preocupação com a harmonia das formas e a estética visual são evidentes nas fotografias de Bresson, o que ele jamais permitiu que fosse sobreposto à emoção, aos sentidos que as imagens guardam e que comovem quem as vêem. A estratégia do chamado “momento decisivo”, o que ele definiu como “orgasmo”, é justamente isso. O que ocorre com uma beleza mágica nesse instante é a combinação perfeita entre o significado expresso naquela imagem (o que há de sentimento e o engajamento do fotógrafo nela) e o cuidado das escolhas de ângulos e enquadramentos. Presumo que tenha sido isso que Bresson quis dizer com a célebre frase: “Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração”.<br />
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Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-30239842071976823052013-03-12T22:09:00.002-03:002013-03-12T22:09:47.411-03:00De volta às voltas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Sempre concordei com todos que dizem que mudar é bom. A mudança seria a premissa da evolução. Todo desenvolvimento se dá através das sucessivas transformações pelas quais nos submetemos (por escolha própria ou não).<br />
Ser constantemente o mesmo, com as mesmas certezas sobre tudo, com as mesmas concepções de mundo, com os mesmos princípios invioláveis e inquestionáveis é ser uma mula empacada, que não sai do lugar, não anda pra frente.<br />
Mudar é importante para se conhecer e saber do que somos capazes pelos nossos objetivos. Também pode ser bom trocar de objetivos, mesmo que isso não agrade aos medrosos e conservadores de um "caráter íntegro". Tá bom...<br />
Às vezes eu tenho muito medo de esquecer como eu era no passado, tenho pavor de me perder de mim mesma e abandonar toda uma trajetória. Não tenho mais vergonha de assumir que penso sim que o que somos hoje é resultado do acúmulo de tudo que fomos, ainda somos e também do que deixamos de ser.<br />
Mas é que eu mudo tanto que não reconheço a mim mesma de pouco tempo atrás. Mudo comigo, mudo o que penso sobre os outros. Pode ser que amanhã eu tenha certeza de que não mudo nada e que eu tava viajando quando escrevi isso.<br />
Essa vida de ter 20 anos e achar que sabemos alguma coisa.<br />
Essa vida de ter 20 anos e achar que achamos que sabemos alguma coisa sem saber de nada.<br />
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Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-25918997954647685702012-09-12T14:25:00.001-03:002012-09-12T14:25:02.517-03:00Eternas conexões<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Quando se cria uma história com alguém, o que há de comum entre essas duas pessoas são as lembranças do que passaram juntas. Os laços da memória semelhante são conexões indissociáveis. Desconectar essas pessoas é impossível, como uma tentativa de apagar o passado (fazer "desacontecer" o que aconteceu).<br />
A vida que viveram compartilhadamente já foi viviva, não dá para desfazê-la. Já era.<br />
Destinos cruzados. Irretornável. Mesmo que as possibilidades menos prováveis se tornem reais e cada um tome seu rumo sem jamais se reencontrar, o que aconteceu, ficou. Não deixou de ter existido porque acabou.<br />
As pessoas tem laços mentais - e às vezes afetivos - eternos. Pois possuem dentro de si sensações que só existem devido a sua própria natureza de ser iguais para as duas pessoas. Nenhuma das lembranças existiria se não fosse o compartilhamento de momentos únicos que acarretam memórias mútuas e eternas.<br />
O nosso passado em comum não morre nem para mim e nem para você. Mesmo se desejássemos, ele não morreria. A vida é assim, não nos dá essa possibilidade.</div>
Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-66262075286069134482012-08-27T15:02:00.000-03:002012-08-27T15:11:08.332-03:00Passou<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Às vezes me sinto leve e sutilmente feliz. Mas aí eu vejo que você esqueceu de me chamar pra tal social com aquelas pessoas que eram nossas conhecidas antes de você considerá-las as pessoas mais interessantes do mundo. Eu e você nos identificávamos um no outro. Era bom, era muito bonito ouvir dizer que também sentia o que eu sentia. Faz algum tempo que não conversamos, que não batemos aquele papo cabeça que nos fazia perceber que não estávamos sós com as nossas sensações e questões existenciais mais malucas.<br />
Agora chego a me perguntar porque fui deslocada do topo de suas prioridades para o posto de mais uma em meio ao grupo super cool formamos. Formamos? Talvez eu não devesse ter usado a primeira pessoa do plural esse tempo todo.<br />
Tô tão singular, sabia? Era legal ser parte de um par. Mas um par se faz em dupla, e eu não sou duas.<br />
<br /></div>
Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-81889199791892982062012-08-03T14:14:00.000-03:002012-08-03T14:14:19.422-03:00Minha melhor companhia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Já quis ser atleta,<br />
já quis ser artista,<br />
e quem nunca quis?<br />
<br />
Não sei se sou poeta,<br />
quem sabe jornalista,<br />
não sei se sou feliz.<br />
<br />
Sou minha melhor amiga,<br />
e cantando essa cantiga<br />
posso escutar o que a solidão me diz.<br />
<br /></div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-6354176520248987422012-07-20T17:59:00.001-03:002012-07-20T17:59:36.860-03:00Procura-se<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Procuro por alguém que<br />
procure por alguém.<br />
Procuro por alguém que<br />
procure por alguém como eu.<br />
Procuro por alguém que<br />
procure por alguém como eu procuro por alguém.</div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-31731840389008064052012-07-07T11:09:00.002-03:002012-07-07T11:09:40.473-03:00Auto boicote<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Estar sozinha aqui e agora não significa que eu seja solitária, embora eu me sinta assim quase sempre.<br />
Eu vou tentar entender qualquer decisão sua. Entre te ter e não te ter, prefiro que sejamos amigos. Não sei, posso demorar a me acostumar com isso, mas é bem possível que funcione. Porque não tentamos?! O que não funcionaria é a gente tentar um relacionamento sério, rotulado. Nós provavelmente cometeríamos os mesmos erros dos tantos relacionamentos passados. Eu ia te procurar, querer estar junto e saber de você. Você ia enjoar e não me responder. Eu ia chorar e você nem se mexer. Por fim, eu desistiria e ficaria sofrendo um desamor eterno até que retornasse em outro. Que ciclo filho da puta. Mas quem tá na chuva é pra se molhar.<br />
Mas sabia que poderia ser tudo diferente? Você e eu poderíamos ser maravilhosos juntos. Ao invés de nos prendermos poderíamos nos libertar. Amar tem que fazer bem, poxa. A gente podia ser justo e compreensivo. Respeitar o espaço do outro, enxergar a nós mesmos como como seres únicos e inteiros, não como metades que se completam, mas sim unidades que se somam, multiplicam.<br />
A gente não precisaria ser um casal. Ou seja lá o que isso for. Poderíamos ser um o carinho do outro.<br />
Só.<br />
Olha eu forçando a barra para me fazer acreditar em mim.<br />
Pífio.<br />
Acho que gostar de alguém é isso: sempre ver uma luz no fim do túnel.</div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-62447112556398764472012-06-28T21:48:00.003-03:002012-06-28T21:48:43.040-03:00Não<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
É, não dá para disputar com as tuas lembranças e teu sentimento mais forte. Eu sei como é, talvez não saiba bem, mas faço ideia e posso imaginar a intensidade da marca dela em você.<br />
Ela é tão linda. Você poderia ser mais lindo se quisesse, mas você é aquele tipinho que não pode se render às meras aparências. Por isso não gosta de aparecer.<br />
Você se esconde muito. Se esconde de coisas que nem sei. Não quer que alguém te julgue mal e te esqueça completamente? Não quer correr o risco de perder a chance da reaproximação afetiva quando tiver a aproximação geográfica? Acho que eu faria o mesmo... Não te julgo não. Acho bonito até.<br />
Boa sorte. Cuide-se bem... Mas descuida de mim logo porque eu não vou conseguir te largar sozinha.</div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-58977175587583339072012-06-02T22:11:00.000-03:002012-06-02T22:31:29.322-03:00Espinhas e rugas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Um banho morno<br />
Uma toalha macia<br />
Um espelho me olha,<br />
eu o encaro.<br />
<br />
Eu não me vejo.<br />
<br />
Em defesa da liberdade,<br />
faça o que tiver vontade.<br />
<br />
As marcas da juventude são intensas<br />
Sobretudo na pele do rosto.<br />
Saltando, explodindo<br />
De dúvidas,<br />
conflitos,<br />
e pus. <br />
<br />
Mais tarde as marcas serão do uso,<br />
do tempo,<br />
da gravidade,<br />
da idade. </div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-61409141958246364642012-05-16T21:10:00.002-03:002012-05-16T21:16:13.402-03:00Paes, eu quero paz...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
O prefeito já esteve em cinco partidos políticos "diferentes" - destaques para as aspas - PV, PFL, PTB, PSDB e, agora, PMDB. É muito salto de galho em galho. Hoje, o PMDB - do governador e do prefeito - é aliança do PT, presidente do país. Uma breve reflexão...<br />
<br />
<i>– Como mudaste de ideia, Manolo!</i><br />
<i>– Não, não, Pepe, não.</i><br />
<i>– Claro que sim, Manolo. Tu eras monarquista. Te tornaste
falangista. Logo foste franquista. Depois, democrata. Até pouco tempo
estavas com os socialistas e agora com os direitistas. E dizes que não
mudaste de ideia?</i><br />
<i>– Não, Pepe. Minha ideia foi sempre a mesma: eu sempre quis ser o prefeito desta cidade.</i><br />
<br />
[Eduardo Galeano, "De pernas pro ar - a escola do mundo ao avesso", L&PM, 1999]<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/sgxm6eCt1oA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br /></div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-63054145781877356252012-04-20T18:51:00.000-03:002012-04-20T18:51:19.090-03:00Indo, ficando e voltando<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYiF1rM2g-x8zsBLszY_8D_Vdjc9j9WIBRzahNDkbnkRfSSZp0tYYpSyO77euhBGv93U0i5wdfieDdDTXCfCrwYRUyltIwXjhJaz1e6b3rmJwbBrrhjdt2y5rH1YlyDVI8sWU-vK01-LE/s1600/2012-04-20+07.32.16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYiF1rM2g-x8zsBLszY_8D_Vdjc9j9WIBRzahNDkbnkRfSSZp0tYYpSyO77euhBGv93U0i5wdfieDdDTXCfCrwYRUyltIwXjhJaz1e6b3rmJwbBrrhjdt2y5rH1YlyDVI8sWU-vK01-LE/s320/2012-04-20+07.32.16.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6PzC5weT4lsJLBFn5nIh54FBgyKT1KgvaxF76J8ioJaQkRIV25O4eieNlq_DUh_htEQuIU3Kz6bvVpDXBtpdTSPiSYbdRDGDHiNSNCnQ2P-lrlIn28r6TUVUhasnNpb3NgvvAKPg93Mg/s1600/2012-04-20+15.24.10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6PzC5weT4lsJLBFn5nIh54FBgyKT1KgvaxF76J8ioJaQkRIV25O4eieNlq_DUh_htEQuIU3Kz6bvVpDXBtpdTSPiSYbdRDGDHiNSNCnQ2P-lrlIn28r6TUVUhasnNpb3NgvvAKPg93Mg/s320/2012-04-20+15.24.10.jpg" width="240" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br /></div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-46470265305731879132012-04-06T15:58:00.001-03:002012-04-06T15:58:27.190-03:00Mais braços para abraços<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Há pessoas que quando eu abraço<br />
Sinto que eu precisaria ter mais braços<br />
para dar o abraço que eu quero dar<br />
Dois braços não é o suficiente<br />
Para envolver e apertar<br />
quem me faz ser mais contente<br />
E ter vontade de apertar meu corpo contra si.</div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-14221800052013099102012-03-24T22:45:00.000-03:002012-03-24T22:45:46.612-03:00Tudo que pode dar errado vai dar errado<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Valeu, chuva. Valeu, chuva que molhou meu rosto e fez com que seus pingos se misturassem com as lágrimas que escorriam dos meus olhos descontroladamente.<br />
Vento frio, roupa molhada, dor de cabeça e bebida demais. Tinha tudo para dar errado: e deu.<br />
Cabeça quente, garganta seca, dor de cotovelo e intensidade demais. Não tinha nada para certo: e não deu.<br />
Até quando a insistência imbecil em cometer equívocos com péssimas e óbvias consequências?</div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-30625222099254333022012-03-17T22:13:00.000-03:002012-03-17T22:13:46.287-03:00Ode?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Quem não tem medo de se apaixonar é porque nunca se apaixonou. Eu sempre tenho medo de me apaixonar, inclusive, eu tive medo de me apaixonar por você, se te assusta saber, perdão.<br />
Só que medo eu sinto mesmo é de nunca mais ninguém se apaixonar. Mais do que isso, medo mesmo, daqueles de deixar a garganta seca, o coração palpitando e as palmas das mãos molhadas, é o medo que eu tenho de que ninguém nunca mais se apaixone por mim.<br />
Tá todo mundo tão na defensiva. Queridos, o mundo não quer só te testar, maltratar e fazer você sofrer. Como dizia minha vó, para fazer um omelete é preciso quebrar os ovos... Seria tão legal se as pessoas ainda se apaixonassem... que se apaixonassem e compusessem canções e poemas.<br />
Não quero bancar o 'último romântico', mas minha natureza me impede de achar natural a resistência das pessoas às outras.</div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-21010322943646151392012-03-14T11:10:00.001-03:002012-03-14T11:14:51.679-03:00Eu sei que eu sei<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Tomo consciência do meu inconsciente<br />
E passo a saber que sei<br />
Que mesmo me dando conta dele<br />
Não posso controlá-lo.<br />
<br />
Eu passo a saber que sei<br />
Que eu tento controlar o incontrolável<br />
Para perdoar a mim<br />
Da minha capacidade de saber imprestável<br />
<br />
</div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-22940734262840881052012-02-29T21:46:00.000-03:002012-02-29T21:46:48.701-03:00Todas as noites<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Todas as minhas noites são solitárias.<br />
Todas as minhas noites são vazias.<br />
E mesmo com esses 40ºC do verão carioca, minhas noites são tão frias.<br />
Inúmeras pessoas passam por mim todos os dias e todas as noites, mas acho que não passo por elas.<br />
Todo esse barulho fora de mim, e o contraste da minha mente em silêncio angustiante me leva a pensar no que eu fiz a alguns caras... Perdoem-me, meninos, perdoem-me...<br />
Saibam que eu sei que fui cruel com vocês e que não respeitei seus sentimentos como vocês mereciam.<br />
Saibam que a vida é justa, ela traz as consequências; que podem ser castigos ou recompensas. Eu fui má, fui castigada. Também foram ruins e desrespeitosos comigo.<br />
Apesar de tudo eu não me canso... e nem posso me cansar.<br />
''Curti'' com alguns carinhas sem importância por aí... E não sei se foi pelo perfume, pelo jeitinho gentil, pelo sorriso, pelo carinho, pelos olhos no retrovisor, ou pelos beijos perfeitos que eu me encantei, mas lá vou eu de novo... Cá estou again comendo na frente do computador, ansiosa por respostas...</div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-59741008260079817872012-02-10T13:53:00.000-02:002012-02-10T13:53:09.799-02:00Seu merda<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Olhando as tuas fotos hoje não consigo reconhecer esses olhos que não me veem.<br />
Fico criando hipóteses para explicar o meu enorme estranhamento do teu rosto. Será que eu não me lembro bem do teu rosto e expressões faciais? Começo a cogitar a possibilidade de eu estar esquecendo detalhes sobre você. Não, isso não é ruim. Na verdade prova como a aparência física é mesmo efêmera...<br />
Lamento ainda ter na memória muito forte o cheiro do seu corpo quando acabava de sair do banho, quando íamos ao cinema, quando estávamos no recreio ou em alguma sala qualquer. Também sinto muito dizer que além disso, recordo-me perfeitamente das suas gargalhadas debochadas quando alguém - especialmente eu - cometia algum deslize ou engano sobre qualquer assunto.<br />
Ou você não era, nem nunca foi, aquela pessoa por quem eu dei preciosas horas e partes de mim; ou o mundo te convenceu a mudar e se transformar nesse tipo de garoto que você tanto criticava: fútil, irracional, bobo, traidor e pagodeiro.</div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-30767999943836632102012-01-24T18:25:00.001-02:002012-01-24T18:25:01.906-02:00A poesia perdida<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">O valor daquelas palavras perdidas era diretamente proporcional a sua efemeridade. Uma poesia perdida é como um fluxo breve de pensamentos que não pode ser compartilhado devido à solidão do momento pensativo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Mastigar sensações por semanas, ruminá-las e, finalmente conseguir absorver seu sumo, a poesia em si – com rimas ricas e tudo – é tarefa árdua, angustiante e deliciosa... A poesia pronta quando sai da mente como um vômito que não poderia mais ser evitado parece ser o último conjunto de palavras que o autor pode produzir. A idéia de perdê-las apavora. <i>Talvez aquela tenha sido a última ‘boa’ poesia que escrevi na vida! E nem ao menos posso lê-la novamente.<o:p></o:p></i></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Será mesmo que a tal poesia foi escrita? Ou teria sido um sonho muito realista? O desejo e o esforço de lembrar os versos podem trazer dor de cabeça e profunda frustração...<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Alguns <i>flashes</i> de palavras soltas pelas estrofes alimentam a esperança de reencontrar na memória aquele trecho de ( c ) oração.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Por onde andará a poesia perdida?<o:p></o:p></span></div></div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-7167955193822515522011-12-01T22:13:00.000-02:002011-12-01T22:13:20.752-02:00Calo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Dentro de mim é tudo assim<br />
tão misturado.<br />
Tem a tensão, a emoção e o coração<br />
tá complicado.<br />
Como saber desse correr<br />
pouco apressado?<br />
Se no meu pé há um sapato<br />
tão apertado...<br />
Deixa eu ir de pés no chão<br />
Deixa eu correr descalça<br />
Deixa eu sonhar de olho aberto só uma vez.<br />
<br />
</div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-13994182417598553202011-10-19T23:42:00.000-02:002011-10-19T23:42:19.087-02:00Olhos abertos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Eu vou sorrir mesmo que tenha só motivo para chorar. E eu não vou hesitar em mentir quando vierem me perguntar se está tudo bem.<br />
Já pensei em me isolar e ficar sempre em silêncio, exibindo a verdade de dentro de mim estampada na minha cara. Já pensei também em falar tudo que eu sinto, procurar as palavras para explicar tanta angústia, pro primeiro que vier me perguntar.<br />
Confesso, ainda não sei o que vou fazer, mas por enquanto não vou fazer nada além de fingir. Tá vendo minha cara de paisagem? É assim que eu vou ficar até não caber mais em mim e meus olhos transbordarem assim, inexplicavelmente e do nada, na frente de todo mundo. Acho que eu já senti isso antes, e não é bom.<br />
Amigos, amigos, amores à parte e assim a vida continua. Em silêncio.<br />
Em silêncio ou ao som dos risos falsos que eu vou dar quando for preciso mostrar que eu "tô bem".<br />
Relaxa, relaxa... Um dia a gente aprende a ignorar e começa a fazer isso sem perceber.<br />
Ignorar pessoas, presenças, corpos, faces, gestos é bem mais fácil do que ignorar lembranças, memórias, imagens, frases soltas que só você conhece. Ignorar aquelas gargalhadas e outros barulhos ressoando na mente às vezes, assim, despretenciosamente é que é complicado. Nem sei se eu quero ignorar, certamente um dia vai ser maravilhoso lembrar e rir de novo, mesmo que só eu recorde, não importará mais.<br />
Só é mortal o que não vimos, então, perdão, mas tem muita coisa que não vai morrer. Porque insisto em manter os olhos abertos?</div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-7507329707569095592011-09-29T14:05:00.003-03:002011-09-29T21:41:33.206-03:00Bomba-Língua<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"> Não me lembro do que se passava na minha cabeça antes de eu começar aprender a falar (digo “começar” porque creio que esse não seja um processo finito) mas suponho que tenha sido parecido com a sensação que eu tive antes de começar a ler e a escrever. Era angustiante olhar o mundo ao meu redor e não compreender todos aqueles símbolos que pareciam tão óbvios aos mais velhos. Costumo dizer que, quando me iniciei no processo de emitir sons com significados, descobri a pólvora; e que quando me iniciei na “junção das letrinhas”, descobri a radioatividade. Quanto mais íntimos ficamos das palavras, mais poderosos podemos ser, e com isso, temos grandes responsabilidades. Percebi que o uso da língua é estratégico, especialmente na profissão que escolhi para minha vida. Pretendo sempre poder usar o potencial energético e explosivo das minhas descobertas para o bem.</span></div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-78024457572423453252011-09-08T22:48:00.000-03:002011-09-08T22:48:55.497-03:00Apague a luz, por favor<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">A cada pergunta, uma resposta menos satisfatória.<br />
<br />
Há momentos em que a luz no fim do túnel é o apagar das luzes, a despedida, o fechar das cortinas...<br />
Como já dizem por aí, todo fim é um (re)começo. E o que é a vida se não uma sequência de fatos consecutivos, aleatórios, cíclicos, fluxos...?<br />
É preciso morrer, claro. Mas é possível morrer sem dor e matar sem tortura. Sacrifícios precisam ser evitados em muitas circunstâncias.<br />
Não gosto de provocar sofrimentos, longe de mim. Esses caprichos femininos me embrulham o estômago; parece que nós, mulheres, estamos sempre tentando nos afirmar, elevar a auto-estima em função da má sorte dos seus admiradores. Palhaçada.<br />
Estou criando uma listinha com palavras que devem ser evitadas. Umas palavrinhas que podem complicar muito a vida. Não está na hora de gasta-las...<br />
<br />
A cada pergunta, uma resposta mais contraditória. Melhor não perguntar...</div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-58543867258186728252011-09-06T21:06:00.000-03:002011-09-06T21:06:54.711-03:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">cheiro cheiro cheiro cheiro cheio cheio cheio cheio cheiro cheiro...<br />
hmmmmmmmmmmmmmmmmmmm adoro.<br />
<br />
depois atualizo direito.<br />
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blog, eu não te abandonei.</div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-908478913191715481.post-50077208216010824042011-08-05T00:33:00.000-03:002011-08-05T00:33:42.548-03:00A tribo dele é só ele<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Mais um daqueles rapazes que vivem buscando gostos e preferências pouco populares para se sentir único, singular, incomparável. Ah coitadinho dele. Mal sabe que não há palavras que nunca foram ditas e que a banda cult que ele escuta agora poderá estar amanhã na rádio mais pop de sua cidade. E ele sentirá ciúmes de seus ídolos forçados quando escutar a galera cantarolando o refrão do hit pelas calçadas. Mas e toda aquela revolta 'ninguém por aqui tem bom gosto. ninguém tem cultura'... Vamos gargalhar na cara deles?<br />
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'Olhem para mim, como eu sou diferente, inteligente e tenho uma personalidade forte!'.<br />
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Não, isso não é um desabafo nem uma indireta. Na verdade nem eu sei do que se trata essa minha ignorância desmedida. Talvez eu só esteja querendo me divertir um pouco...</div>Bárbarahttp://www.blogger.com/profile/06518908319816396994noreply@blogger.com5