domingo, 22 de maio de 2011

Próprio, abstrato, masculino e singular

Essa coisa estranha que sentimos
Que nos rouba o bom senso
E faz com que pareçamos - e sejamos - ridículos
Que nos tranforma em posse de alguém
Tudo culpa do que chamamos de amor,
Mais que isso,
É culpa de quem chamamos de amor,
acompanhando até pronome possessivo,
Meu amor.
E de quem chamamos assim
adquirimos instantâneamente título de propriedade
Palavra certas vezes imencionável
Por apelido de alguém que se foi ter sido.
Tendo, então, tornado-se substituto do nome,
Virou alcunha, semi, ou mais que nome próprio.
Pela falta de amor próprio
e sobra daquele egoísmo dúbio,
é que houve a posse do outro e a doação de si.

5 comentários:

Fernanda Rodrigues disse...

Babiih, que lindo ou!!
Curti demais seu blog! [ mas não pude deixar de ler ele imaginando você puxando os eXis hauhauhauha]
Me segue lá também!
P.s.: O Paul mandou lembranças ;)

Karina disse...

Que lindoooo seu blog!!
Ameiiii!
Parabénsss!

Capitão Ahvá disse...

Lindas palavras, menina!
Pude reparar que você escreve muito bem. Todos seus textos são tocantes, e, de alguma forma, provocantes.
Sou um ótimo observador rs
Aposto que você tem perfil de jornalista.
Beijos óbvios.

Felipe Braga disse...

Adoro quando a poesia leva a gente a chegar a uma conclusão. É mágico, é a certeza de estar no caminho certo.

Sempre me encanto quando venho aqui, sempre me encanto com você.

Beijos, linda.

Ana* disse...

adorei!
"Tudo culpa do que chamamos de amor,"