sábado, 25 de julho de 2009

Traduzir em palavras pode não ser possível...

Hoje eu realmente estou vindo aqui escrever por pura necessidade, e é uma necessidade prazerosa!

Imagine um sonâmbulo descendo escadas de olhos fechados e mesmo - aparentemente - sem nada o guiando não esbarra emcoisa alguma e chega a todos os lugares que gostaria de estar quando estava acordado, mas que por algum motivo pífio não chegara.
Ele pisa passos leves - quase flutua - e tem no rosto - ainda de olhos fechados - um sorriso suave, bobo e satisfeito.
Faz curvas e passeia livremente, cantarola, ri sozinho...

Bom, quero somente que não o acordem nunca, nunca, nunca !
A plenitude que há em simplismente agir conforme as vontades do coração não se compara a nada já conhecido pela limitada razão humana.
Feliz, muito feliz por ser guiada, levada e levar com tanta liberdade.
Quero sentir isso para sempre, quero viver isso para sempre.
E se não for possível de verdade, não tem problema, eu invento uma mentira que possibilite viver a minha realidade... por mais fantasiosa que pareça, ela existe, e como existe ! Eu estou sentindo.

Desculpem-me se está claro que há alguma coisa muito maior do que estas palavras entrelaçadas nestas linhas, é que não cabe aqui... não cabe em lugar nenhum.

3 comentários:

Anônimo disse...

Verdades são relativas,afinal,cada um constrói a sua.

LEONARDO BRITO disse...

Sua escrita é muito gostosa, tem uma leveza unica, parabéns!

Diego Brito disse...

MUITO LINDO.
A PARTE DA INVENÇÃO DA MENTIRA FOI A QUE MAIS GOSTEI.
EU MESMO SOU BEM DESSE TIPO DE SONAMBULO, QUE VAI DORMINDO AOS LUGARES QUE NÃO CHEGOU QUANDO ACORDADO.

PARABENS