Está no som do silêncio ensurdecedor
de cada eco
que o vazio faz
ressoar.
Está no canto da sala redonda
de cada quina
que as curvas retas
deslocam no ar.
Está nos cabelos daquela moça
velha e banguela
de peruca secreta
que ela costuma usar.
Está na definição das palavras
que meu dicionário
confuso e incerto
supõe citar.
Está na resposta incompleta
da mãe confusa
para a criança curiosa
que só faz perguntar.
Está na diferença entre
a noite e o dia
que trocados de lado
mantém o lugar.
de cada eco
que o vazio faz
ressoar.
Está no canto da sala redonda
de cada quina
que as curvas retas
deslocam no ar.
Está nos cabelos daquela moça
velha e banguela
de peruca secreta
que ela costuma usar.
Está na definição das palavras
que meu dicionário
confuso e incerto
supõe citar.
Está na resposta incompleta
da mãe confusa
para a criança curiosa
que só faz perguntar.
Está na diferença entre
a noite e o dia
que trocados de lado
mantém o lugar.
8 comentários:
Exatamente como tudo que é.
Está nas paredes de um convento e nos banheiros de um hospício,..
Esta nas bocas dos patrícios e nos mantos do tempo.
Lindo.
Lindo! Muito lindo!!!!
está em todo lugar.
pior poema q ja li . [ironic mode SUPER on]
Caramba, consegui abrir seu blog de novo! Gostei do layout e dos textos, estava um pouco atrasada...
Bem legal isso, né? textos parecidos e em épocas parecidas. Não estamos sós!
bonito texto.
exatamente em nenhum lugar.
Gostei.
Fazia tempo que não lia nada aqui, então, achei que seria legal descer a barra de rolagem. Eu não estava errado. O poema é ótimo
Postar um comentário