domingo, 23 de janeiro de 2011

Sem pressas nem pressão

Parei de andar por aí tentando me encontrar. Estou vivendo cada preenchido e cada vão momento, mas não saio de lugar algum correndo como se fosse perder o trem na última estação.
Também não me sinto como se o tempo se arrastasse rapida ou lentamente sobre minhas costas, já não carrego o mundo sobre os meus ombros.
Enquanto houver sol, sentirei a brisa quente e minhas pálpebras reclamarão. Quero estar com essa leveza no coração e sentir esse amor que é uma quimera...
Posso olhar adiante e erguer o queixo, ficar nas pontas dos pés, fazer todo esforço possível... que sei que não conseguirei olhar nem um quinto do que me espera. Enquanto isso, olho pros lados e também encontro infinitude(s). Um passo de cada vez, com a confortável sensação de que eu fiz tudo certo.
Hoje eu não sinto mais a necessidade de ficar perto de tudo que acho certo e também não sei se vou mudar de opinião. Estou aproveitando os momentos de plenitude e do meu recém entendimento de que não preciso muito entender para viver. E eu quero viver, não quero muitos 'aqui', eu quero muitos 'lá e cá'.

3 comentários:

Luan Martins disse...

Quando vivemos serenamente, com calma e amor aproveitamos melhor a vida... tanto nos altos quanto nos baixos... uma vida sublime.
E o seu texto passa esse sentimento, essa paz.

Unknown disse...

Garota, seus textos são fodas!

Juliana Dias disse...

Seu texto me inspira.

Beijo!