quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ei, mãe...

Mãe,
eu já sei fazer- e faço -
tantas dessas coisas
que transformam
uma menina em mulher...

Mãe,
eu, mesmo assim,
me sinto tão filha...

Mãe,
Quando nas horas vazias,
esgotadas de mim mesma
e de um outro alguém,
me encontro a criar hipóteses
e a avaliar meus atos,
eu só quero te encontrar
e te abraçar forte.

Mãe,
Olhar-te nos olhos,
profundamente,
sem precisar erguer o queixo
ou ficar na ponta dos pés,
parecia tão distante
há poucos anos atrás.

3 comentários:

Thales Caetano disse...

Adorei a ousadia sutil.

Felipe Braga disse...

Uau!

É você se formando como pessoa. Cada vez mais linda, mais perfeita.

Você é o maior orgulho de sua mãe. E ainda com poesia! hehehe

Adoro essa simplicidade com que nos dirigimos a alguém nesse tipo de texto. E sempre noto algo de confissão, mesmo que não queiramos.

Beijos.

Anônimo disse...

"ei mãe, eu tenho uma guitarra elétrica..." hahaha
essa poesia é emocionante, mto linda! como sempre: parabéns!
Bjo, Carol (: