quarta-feira, 8 de abril de 2009

Literatura de travesseiro

E esses minutos em que se faz a retrospectiva do dia e a previsão do dia que se espera... Que longos minutos que não se vê quando nem como terminam, se terminam.
Há noites em que nem conseguem se iniciar, outras que parecem não ter fim. Pode ser incômodo se algo afligir ou sufocar os pensamentos e transformar sua guela num nó, onde nada passa. Mas também pode ser confortável se algo conforta o coração e traz à mente uma sensação de estar entre as nuvens onde a brisa fria refresca e arrepia os pêlos.
Lágrimas de sangue encharcam o rosto de mágoas, sujando assim a fronha agora úmida, desconfortável para a macia pele ainda não enrrugada pelo tempo, mas já maltratada pela poeira do asfalto pelo qual se caminha todos os angustiantes dias de uma semana fria, seca e infinita para a paciência de alguém que quer adormecer ao som do nada, um quase silêncio.
Se houvesse o silêncio o sono venceria, mas os sonhos seriam mudos... algo perturbador. Certezas tão prazerosas, seguranças e verdades incontestáveis começam a se mostrar perigosas farsas da tentativa de afirmar ser algo que ainda se está longe de ser, mas é sempre almejado e acredita-se ser indiscutível.
Agora dúvidas perversas caminhando para a metamorfose mental, para uma possível evolução. Já se cogitam ações antes descartadas, impraticáveis. Evolução? Não é possível saber. (ainda)
Fantasmas sinistros confudem as ideias, misturam reflexões e trazem desespero... Desejo por correr, levantar e lutar contra eles são superados pelo cansaço, pelo escuro.
Inevitalvemente, quando menos se espera, nada mais pode ser visto. O consciente passa a vez para o subconsciente, e não se pode controlar os fantasmas invasores. Pesadelo, sonho... Não lembra mais do que aconteceu naquele mundo tão impossível, mas real. Chegou o amanhã.

3 comentários:

Victor Guida disse...

Um pouco confuso o texto.Um pouco desorganizado, eu diria.
Sei que você pode fazer melhor Bárbara! Vamos lá garota!
Beijão

Bárbara disse...

esse texto não segue os padrões anteriores, é algo extremamente pessoal, misterioso e confidencial. tão confidencial que nem eu entendo direito. não usei tóxicos ao redigi-lo.
mas foi uma longa viagem, inevitável tal confusão, afinal, ele transmitiu ideias confusas.

Victor Guida disse...

Ah sim, se é assim, sim. Conseguiu transmitir o que queria: ideias confusas XD