quinta-feira, 4 de junho de 2009

"Eu juro que é melhor não ser o normal..."

Desafio mesmo é conseguir mensurar a distância que há entre a sanidade e a loucura.
Grande é o impasse de mencionar onde, quando e em que(m) realmente há sanidade.
Pior ainda é descrever tais substantivos abstratos.
Tão abstratos quanto as imagens coloridas ou não, animadas ou inertes que correm e escorrem pelas mentes confusas e tão claras dos loucos.
Diria ser imperfeito o intelecto perturbado e tomado por avassaladoras sensações de medo, susto e delirantes sonhos-não-dormindo.
Ver cada pisada afundar na espuma cheirosa que cobre o chão.
Ver cada pisada ser mera mania de andar , pois agora pode-se desprezar a mazela que cabe aos sãos. - Existe o verbo voar.
Cabeça... o que está na cabeça além dos cabelos despenteados pela não preocupação em parecer normal, correto? O que está dentro. O que a preenche. O que a torna líder. O que constrói todo movimento executado pelos demais componentes de um corpo programado para ser comandado. E segue os comandos sem alguma perfeição que o faça obediente. Não se vê ordem. Ordem em todos os significados que estas cinco letras podem expressar em diferentes contextos.
Louco: insensato, imprudente.
Poderiam ser insensatez e imprudência falhas cometidas por não-loucos? Sanidade metal livra um corpo das peripécias de sua mente?
...

3 comentários:

Helder Falqueto disse...

Show de bola!Continue assim!

Jéssica Alfradique disse...

Você vai ser uma jornalista sensacionaaaaaal. beeijos amiga.

Layna disse...

foda