domingo, 23 de agosto de 2009

Abstrato construtor de aflições

Já é possível ouvir o ruído do tempo passando e com ele estão as angústias das promessas não cumpridas, das atividades mal exercidas em que havia depositado as poucas fichas que restavam.
E agora? O que foi não é mais o que era antigamente e o futuro será complemento do presente.
Há tempos criou-se planos e cultivou os sem cuidado, nunca serão colhidos...
Perdeu-se a esperança na confusão dos dias, na multidão das avenidas que as horas unidas tragicamente transformam em dias.
O que já não tem mais valor foi jóia preciosa... seu brilho desgastou-se e o que resta é a caveira carregada de lembranças que a memória não suporta recordar, mas lá estão.
Resgatar, retroceder, voltar, arrepender. Porque mudar? Aprender.
Quando decidir não mais projetar a vida no indecifrável futuro e romper com o passado merecedor de esquecimentos - o que não significa que este inteiro seja -, dará a solução pros soluços que intercalam o choro feito de lágrimas que enferrujam a paz que ainda há no coração.
Para se num tempo cessares a correnteza dos rios cuja's nascentes moram em seus olhares.

3 comentários:

Hiran Matheus disse...

Mudança de Visual ^^

Diego Brito disse...

A coisa toda parece esponja de banho,, cheia e nervuras e caminhos pequeninos, mas, só consegue ver as minúcias quem olha de pertinho.

será que serei escolhido ?

Anônimo disse...

ai, que texto legal!!!

Bárbara, seus textos estão tão bons, que quando entro na internet, entrar no seu blog virou prioridade..

Parabéns!

Luma