domingo, 30 de agosto de 2009

Cadê a carapuça para servir?

A gente se cria, a gente se faz ser o que quer parecer ser.
Mas não exatamente, afinal, nada é exato mesmo.

Quando a gente descobre o que realmente é viver, a gente deseja viver para sempre.
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Ser livre para ser o que escolhi ser

Ser homem, ser mulher
Ser luz, ser sombra
Ser frio, ser quente
Ser sol, ser lua
Ser amor, ser ódio
Ser cérebro, ser coração
Ser fogo, ser água
Ser branco, ser preto
Ser artista, ser matemático
Ser razão, ser insensatez
Ser paixão, ser apatia
Ser certeza, ser talvez
Ser herói, ser vilão
Ser um, ser um milhão
Ser eu, ser você
Ser de um, ser de ninguém, ser de todos
Ser alegre, ser triste
Ser guerra, ser paz
Ser tudo, ser nada
Ser, não ser.

Ou ser a linha tênue entre os extremos. (nem é tão paradoxal assim)

Afinal de contas, ser livre é isso:
Quem é original, quem é autêntico sabe que é o que quer ser e sobretudo sabe que poderia não ser o que é, ou que podia ser mais de um.
Sabe-se mesmo que ninguém (indeterminadamente) é nada, e se nada não é, ninguém não é. Somos todos um monte de nada.
O que garante ESTAR como quisermos. Isso é que é LIBERDADE.

3 comentários:

Diego Brito disse...

ADOREI.
e se por acaso você encontrar a carapuça,...

Me empresta ?

parabéns, é um prazer ler seus textos.

Lorena disse...

você É espetacular, estar é passageiro demais pra esse caso!
muito bom, continue assim!

Anônimo disse...

Parece uma utopia,distante da realidade...
Eu acredito que é esse o conceito de liberdade.