segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Esqueci do título

Está tudo velho e cansado. Quera voltar a sentir aquele cheiro inqualificável que eu sentia quando ouvia aquela música bonita.
E esse arrepio na espinha, esse medo, esse sufoco, essa dor... Eu nem sei mais chorar.
Estou sendo alguém que não conhecia, sofrendo de uma dor que não existia, deitando e dormindo como nunca antes fazia.
Queria piscar e sair desse pesadelo, libertar meu eu de tantas incertezas. Duvido até da importância dessa situação massacrante, da necessidade do esforço e da minha capacidade de persistir.
É tão lindo ter sonhos impossíveis e alcançá-los. Coisas assim viram livros e filmes. Porém, sonhos possíveis não realizados são esquecidos por todos e rejeita-se os mais fracos. Quem sabe de tua fraqueza e de tua força é você, somente você.
Estou doendo, estou frágil e sensível. Sempre nesses momentos aflora uma necessidade tão grande de escrever. Parece até que me torno melhor quando reconheço e torno públicas minhas aflições.
Garanto que para você houve espaço aqui. Você se achou? Sentiu-se atingido? É com você mesmo que eu estou falando. E te chamo pelo nome, como queira. Não dou bola para meu orgulho ferido, meus caprichos bandidos ou para alguma falta de educação. É com você que estou falando, se por acaso não me escutar, fale comigo, chame minha atenção.

2 comentários:

Gerciano Maciel disse...

Escutei, ouvi meu nome, senti cada palavra, ah como eu te entendo...

Mariana Diniz disse...

Meu Deus! Eu ameeeeeei seus textos!
Particularmente esse.
Parabéns!