quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Não importa a resposta...

Acho não, tenho certeza... Que seria muito bom se tivéssemos voltado atrás a tempo. Antes que eu me descontrolasse e me perdesse dentro de mim. Não sei lidar com dispensas e abandonos, não sei. Algo me dizia que não ia terminar assim, algo me dizia, sussurando ao pé do ouvido, que não era um ponto final... Ah essas vírgulas no caminho, essas me fazem tropeçar e eu caio de cara no chão, demoro um pouco até me levantar. Posso até me reerguer, dar mais uns passos - falhos - mas ainda serei a mesma, ainda estarei presa no mesmo labirinto, procurando a mesma saída.
Estou me expressando em códigos? Estou sendo metafórica demais? Isso não é novidade. Foi assim que sempre entendeste meus recados por poemas e prosas. Meu coração só bate apertado, palpitando irregular. Minhas palavras só surgem amassadas, úmidas, e eu não sei mais.
Agi demais por impulso, agi demais sem pensar... só sentindo e me deixando guiar pela irracionalidade de uma paixão que eu não quero (?). Eu não me orgulho desse não pensar, eu não me orgulho de "amar alguém mais do que a mim"... E é pensando nisso que eu preciso descansar, me curtir, saber quem eu sou... Enfim.
Quem não sabe disso tudo, né? Quem não sabe?

2 comentários:

Wagner Lucas Teodoro disse...

É... Quem não sabe?
E mesmo assim, como explicar, ensinar nosso coração? Como ser menos sentimento e mais razão? Digo mais, como encontrar o tão necessário equilíbrio?

Passei por aqui e gostei do que li...
Tens uma sensibilidade incrível.
E intensidade no que sente e escreve é algo marcante.
Parabéns!
abraços,
WLucas.

thaic. disse...

Sorri. Não por que achei graça da confusão, mas por que vi nela algo que dá em mim - quase o tempo todo, devo dizer. è, acho que todo mundo sabe um pouco disso sim.
beijo,
T.