O que é necessário acontecer para que se dê o devido valor à vida? Buscamos explicações para os fatos passados e atuais de desgraça e sofrimento coletivos, mas só percebemos o quanto somos pequenos e fracos diante da magnitude da natureza, quando ela resolve - por razões até que óbvias - se mostrar.
Enquanto caem casas e rolam morros, também escorrem lágrimas, lágrimas sofridas e desesperadas de pessoas inconsoláveis que perderam tudo que possuíam e amavam. O desolamento dos que perderam seus entes queridos é contagiante.
Constrói-se um sentimento de angústia e tristeza que é compartilhado por toda uma população em crise. Os esforços para manter a calma e a consciência na busca pouco esperançosa por vida sob lama, terra, lixo e escombros ultrapassam o que podemos imaginar e ainda sim são ineficientes.
Catástrofe resultante da má organização do espaço geográfico urbano: esse é um nome frio para o que aconteceu e preenche todos os noticiários. Situação que é reforçada pelo descaso que as autoridades sempre tiveram com o povo que habita as áreas inabitáveis devastadas pelo temporal.
Esse acontecimento marcou a memória das pessoas, mas até quando? Será que daqui a alguns anos, ou até meses, tudo isso será lembrado? Mas enquanto o tempo não passa, - corroendo a cada segundo os nossos corações - observamos as demonstrações de solidariedade que temos perante as vítimas dessa tragédia que chocou milhões de pessoas. A comoção é inevitável. Não há como se manter indiferente quando o assunto é a morte de tantas pessoas, ainda mais tão perto de nós, em tão pouco tempo e dessa forma assustadora.
A arte de organizar o pensamento em palavras se torna ainda mais complexa e difícil quando estes pensamentos estão cheios de sentimentos extremos. A cada imagem, a cada notícia, a cada instante um sonho destruído e mais vidas sendo encerradas - tanto para quem vai, tanto para quem fica... Quem está de perto, conhecendo a real face do caos, chega a questionar a própria fé e duvidar da existência de Deus. Qual é o limite da dor do homem? Até quando podemos suportar?
Enquanto caem casas e rolam morros, também escorrem lágrimas, lágrimas sofridas e desesperadas de pessoas inconsoláveis que perderam tudo que possuíam e amavam. O desolamento dos que perderam seus entes queridos é contagiante.
Constrói-se um sentimento de angústia e tristeza que é compartilhado por toda uma população em crise. Os esforços para manter a calma e a consciência na busca pouco esperançosa por vida sob lama, terra, lixo e escombros ultrapassam o que podemos imaginar e ainda sim são ineficientes.
Catástrofe resultante da má organização do espaço geográfico urbano: esse é um nome frio para o que aconteceu e preenche todos os noticiários. Situação que é reforçada pelo descaso que as autoridades sempre tiveram com o povo que habita as áreas inabitáveis devastadas pelo temporal.
Esse acontecimento marcou a memória das pessoas, mas até quando? Será que daqui a alguns anos, ou até meses, tudo isso será lembrado? Mas enquanto o tempo não passa, - corroendo a cada segundo os nossos corações - observamos as demonstrações de solidariedade que temos perante as vítimas dessa tragédia que chocou milhões de pessoas. A comoção é inevitável. Não há como se manter indiferente quando o assunto é a morte de tantas pessoas, ainda mais tão perto de nós, em tão pouco tempo e dessa forma assustadora.
A arte de organizar o pensamento em palavras se torna ainda mais complexa e difícil quando estes pensamentos estão cheios de sentimentos extremos. A cada imagem, a cada notícia, a cada instante um sonho destruído e mais vidas sendo encerradas - tanto para quem vai, tanto para quem fica... Quem está de perto, conhecendo a real face do caos, chega a questionar a própria fé e duvidar da existência de Deus. Qual é o limite da dor do homem? Até quando podemos suportar?
6 comentários:
O caos reina por esses dias.
Ótimo texto!
excelente abordagem, concordo. espero que a situação não se torne mais crítica.
adorei o blog. parabéns!
beijos
Infelizmente para a sociedade brasileira dura enquanto estiver nos noticiários diários. Depois apenas os que sofreram danos lembram.
Adorei o texto,
ele ficou muitoo boom *-*
bjus =*
É, Bárbara.
Nós, que estamos próximos de tudo isso, sabemos o quanto doloroso é.
É difícil ver uma família - não a casa - sendo destruída. E Deus parece estar com os olhos vendados.
Nós somos privilegiados, Barbie. Só não sei qual o critério.
Beijos.
Isso tudo é muito triste. E dói muito ter que ver todos os dias notícias sobre esse caos na televisão ): Belíssimo texto!
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